
30 agosto, 2007
29 agosto, 2007
Janela do dia:
Para você que gosta de baixar musiquinhas na internet, segue uma indicação muito boa. O Mapa da Música - ele faz uma "varredura" nos blogs de downloads de CDs de Rock, facilitando assim aqueles que não tem tempo de "garimpar" por tal material. Conheçam então o (eu passei por lá e gostei):
28 agosto, 2007
Dicionário Brasileiro de Prazos
Para evitar que estrangeiros fiquem "pegando injustamente no nosso pé", está se compilando o "Dicionário Brasileiro de Prazos", que já deveria estar pronto (mas atrasou), do qual foram extraídos os trechos a seguir:
DEPENDE
Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.
JÁ JÁ
Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa "passou a ser minha primeira prioridade", enquanto "faço já já" quer dizer apenas "assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito."
LOGO
Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase "Mas logo eu?", que quer dizer "tô fora!".
MÊS QUE VEM
Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!
NO MÁXIMO
Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.
PODE DEIXAR
Traduz-se como "nunca".
POR VOLTA
Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5 h.
SEM FALTA
É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer "fique tranqüilo que amanhã eu entrego." E depois do segundo atraso, "relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta."
UM MINUTINHO
É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.
TÁ SAINDO
Ou seja: vai demorar. E muito. Não adianta bufar. Os dois verbos juntos indicam tempo contínuo. Não entendeu? É para continuar a esperar? Capisce! Understood? Comprendez-vous? Sacou? Mas não esquenta que já tá saindo...
VEJA BEM
É o Day After do DEPENDE. Significa "viu como pressionar não adianta?" É utilizado da seguinte maneira: "Mas você não prometeu os cálculos para hoje?" Resposta: "Veja bem..." Se dito neste tom, após a frase "não vou mais tolerar atrasos, OK?", exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.
ZÁS-TRÁS
Palavra em moda até uns 50 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.
DEPENDE
Envolve a conjunção de várias incógnitas, todas desfavoráveis. Em situações anormais, pode até significar sim, embora até hoje tal fenômeno só tenha sido registrado em testes teóricos de laboratório. O mais comum é que signifique diversos pretextos para dizer não.
JÁ JÁ
Aos incautos, pode dar a impressão de ser duas vezes mais rápido do que já. Ledo engano; é muito mais lento. Faço já significa "passou a ser minha primeira prioridade", enquanto "faço já já" quer dizer apenas "assim que eu terminar de ler meu jornal, prometo que vou pensar a respeito."
LOGO
Logo é bem mais tempo do que dentro em breve e muito mais do que daqui a pouco. É tão indeterminado que pode até levar séculos. Logo chegaremos a outras galáxias, por exemplo. É preciso também tomar cuidado com a frase "Mas logo eu?", que quer dizer "tô fora!".
MÊS QUE VEM
Parece coisa de primeiro grau, mas ainda tem estrangeiro que não entendeu. Existem só três tipos de meses: aquele em que estamos agora, os que já passaram e os que ainda estão por vir. Portanto, todos os meses, do próximo até o Apocalipse, são meses que vêm!
NO MÁXIMO
Essa é fácil: quer dizer no mínimo. Exemplo: Entrego em meia hora, no máximo. Significa que a única certeza é de que a coisa não será entregue antes de meia hora.
PODE DEIXAR
Traduz-se como "nunca".
POR VOLTA
Similar a no máximo. É uma medida de tempo dilatada, em que o limite inferior é claro, mas o superior é totalmente indefinido. Por volta das 5h quer dizer a partir das 5 h.
SEM FALTA
É uma expressão que só se usa depois do terceiro atraso. Porque depois do primeiro atraso, deve-se dizer "fique tranqüilo que amanhã eu entrego." E depois do segundo atraso, "relaxa, amanhã estará em sua mesa. Só aí é que vem o amanhã, sem falta."
UM MINUTINHO
É um período de tempo incerto e não sabido, que nada tem a ver com um intervalo de 60 segundos e raramente dura menos que cinco minutos.
TÁ SAINDO
Ou seja: vai demorar. E muito. Não adianta bufar. Os dois verbos juntos indicam tempo contínuo. Não entendeu? É para continuar a esperar? Capisce! Understood? Comprendez-vous? Sacou? Mas não esquenta que já tá saindo...
VEJA BEM
É o Day After do DEPENDE. Significa "viu como pressionar não adianta?" É utilizado da seguinte maneira: "Mas você não prometeu os cálculos para hoje?" Resposta: "Veja bem..." Se dito neste tom, após a frase "não vou mais tolerar atrasos, OK?", exprime dó e piedade por tamanha ignorância sobre nossa cultura.
ZÁS-TRÁS
Palavra em moda até uns 50 anos atrás e que significava ligeireza no cumprimento de uma tarefa, com total eficiência e sem nenhuma desculpa. Por isso mesmo, caiu em desuso e foi abolida do dicionário.
Enjoy...
27 agosto, 2007
A palavra
...Sim senhor, tudo o que queira, mas são as palavras as que cantam, as que sobem e baixam... Prosterno-me diante delas... Amo-as, uno-me a elas, persigo-as, mordo-as, derreto-as... Amo tanto as palavras... As inesperadas... As que avidamente a gente espera, espreita até que de repente caem... Vocábulos amados... Brilham como pedras coloridas, saltam como peixes de prata, são espuma, fio, metal, orvalho... Persigo algumas palavras... São tão belas que quero colocá-las todas em meu poema... Agarro-as no vôo, quando vão zumbindo, e capturo-as, limpo-as, aparo-as, preparo-me diante do prato, sinto-as cristalinas, vibrantes, ebúrneas, vegetais, oleosas, como frutas, como algas, como ágatas, como azeitonas... E então as revolvo, agito-as, bebo-as, sugo-as, trituro-as, adorno-as, liberto-as... Deixo-as como estalactites em meu poema, como pedacinhos de madeira polida, como carvão, como restos de naufrágio, presentes da onda... Tudo está na palavra... Uma ideia inteira muda porque uma palavra mudou de lugar ou porque outra se sentou como uma rainha dentro de uma frase que não a esperava e que a obedeceu... Têm sombra, transparência, peso, plumas, pêlos, têm tudo o que se lhes foi agregando de tanto vagar pelo rio, de tanto transmigrar de pátria, de tanto ser raízes... São antiquíssimas e recentíssimas. Vivem no féretro escondido e na flor apenas desabrochada... Que bom idioma o meu, que boa língua herdamos dos conquistadores torvos... Estes andavam a passos largos pelas tremendas cordilheiras, pelas Américas encrespadas, buscando batatas, butifarras, feijõezinhos, tabaco negro, ouro, milho, ovos fritos, com aquele apetite voraz que nunca mais se viu no mundo... Tragavam tudo: religiões, pirâmides, tribos, idolatrias iguais às que eles traziam em suas grandes bolsas... Por onde passavam a terra ficava arrasada... Mas caíam das botas dos bárbaros, das barbas, dos elmos, das ferraduras, como pedrinhas, as palavras, as palavras luminosas que permaneceram aqui resplandecentes... o idioma. Saímos perdendo... Saímos ganhando... Levaram o ouro e nos deixaram o ouro... Levaram tudo e nos deixaram tudo... Deixaram-nos as palavras."
Pablo Neruda
(Chile, 1904-1973)
Em “Confesso que Vivi”. Memórias, 21ª. edição, 1996.
21 agosto, 2007
Pra quem acha que já viu tudo: Cinderela Baiana.

Olhem o que eu achei no site Acidez Mental, do Luiz Henrique. Cliquem no link, leiam e rolem de rir...!
Dá pra acreditar? Não, não dá...
Top 100 blogs brasileiros segundo Technorati
Para os blogueiros de plantão saiu a lista dos 100 Blogs mais populares brasileiros. Olhe no Interney a lista!
Visite também o Technorati.
Visite também o Technorati.
14 agosto, 2007
Seu carro tem ar condicionado?
Se você gasta toda a sua lista de palavrões ao ver aquele ricaço dentro de um carrão com o vidro fechado, sob um sol escaldante, todo sorridente (parece até que está rindo de você), relaxe! Aqui está a solução para os seus problemas:

Janela do dia..

Se você gosta de fotografia, o Fora de Foco é uma boa pedida. O Blog é do fotógrafo Sérgio Ranalli. Você vai se encantar...
http://www.foradefoco.blogger.com.br/
Enjoy!
13 agosto, 2007
Textinho..
É a lembrança o que mais causa aflição. O afeto perdido, os arrependimentos, o que poderia ter sido e não foi. As interrogações desencontradas de que se suportássemos mais nossos defeitos, a crise passaria sem maiores danos. Tanta incompreensão falta de tato. Tanta impaciência!
O tempo passa e a cabeça esfria. Vem a constatação do que era tão bonito se falássemos mais e brigássemos menos. De que a possessividade poderia ter sido mais trabalhada sem ser deixada de lado (pois ninguém é de ferro), mas que fosse tratada de uma maneira mais natural e não causasse estragos irremediáveis. Mortais. Tudo isso aliado ao tempo que mostra a face da felicidade apenas quando ela já passou por nós, deixando a sua marca: a nostalgia.
Enquanto o amor não passa e os rumos dos nossos passos são diferentes, todos os erros são catalogados. Mas já não há mais conserto. O tempo não volta. A lista dos defeitos apenas se alonga e o remorso na consignação do erro é fulminante. É voraz como o pecado mortal. Porém, é nessa hora que recordamos também as qualidades e a saudade é maior que o bom senso por alguns poucos e bons momentos.
Achamos outros parceiros e as comparações são inevitáveis. Nenhum está a contento para a substituição irrestrita. Um gesto, uma atitude, um acalanto...tudo tão difícil. A memória vira uma câmera de fotografia. Registra com todas as cores a ação do passado, num sem querer querendo, inconsciente... pois era um outro modelo fotográfico. E lastimamos, sem consolo, no silêncio da nossa hipocrisia.
Enquanto o amor não passa, somos escravos da própria alma desesperada. Ela nos chicoteia, nos aponta. É o mais cruel dos nossos carrascos. A inquisitora mais verdadeira. É o espelho mais terrível de se mirar por inteiro porque nele vemos nossas piores mazelas.
Enquanto o amor não passa há uma luta insana entre a razão e a emoção. Ficamos zonzos, olhando para os lados, porque o mundo inteiro torna-se canceroso e para as nossas doenças o único lenitivo já foi embora há muito tempo. Escapou. Passou.
Enquanto o amor não passa, outro também não vem. E o tempo nos desrespeita carregando grandes momentos. Muitos desperdícios.
Enquanto o amor não passa é melhor o recolhimento. A solidão. Talvez assim possamos entender integralmente o que houve e digerir nossos pedaços, grão por grão, lágrima por lágrima, num banquete solitário cujo único convidado é o nosso coração.
Enquanto o amor não passa... não ouça, não fale. Tão somente sinta saudade. Um dia, ela também passa.
Cláudia Villela de Andrade
O tempo passa e a cabeça esfria. Vem a constatação do que era tão bonito se falássemos mais e brigássemos menos. De que a possessividade poderia ter sido mais trabalhada sem ser deixada de lado (pois ninguém é de ferro), mas que fosse tratada de uma maneira mais natural e não causasse estragos irremediáveis. Mortais. Tudo isso aliado ao tempo que mostra a face da felicidade apenas quando ela já passou por nós, deixando a sua marca: a nostalgia.
Enquanto o amor não passa e os rumos dos nossos passos são diferentes, todos os erros são catalogados. Mas já não há mais conserto. O tempo não volta. A lista dos defeitos apenas se alonga e o remorso na consignação do erro é fulminante. É voraz como o pecado mortal. Porém, é nessa hora que recordamos também as qualidades e a saudade é maior que o bom senso por alguns poucos e bons momentos.
Achamos outros parceiros e as comparações são inevitáveis. Nenhum está a contento para a substituição irrestrita. Um gesto, uma atitude, um acalanto...tudo tão difícil. A memória vira uma câmera de fotografia. Registra com todas as cores a ação do passado, num sem querer querendo, inconsciente... pois era um outro modelo fotográfico. E lastimamos, sem consolo, no silêncio da nossa hipocrisia.
Enquanto o amor não passa, somos escravos da própria alma desesperada. Ela nos chicoteia, nos aponta. É o mais cruel dos nossos carrascos. A inquisitora mais verdadeira. É o espelho mais terrível de se mirar por inteiro porque nele vemos nossas piores mazelas.
Enquanto o amor não passa há uma luta insana entre a razão e a emoção. Ficamos zonzos, olhando para os lados, porque o mundo inteiro torna-se canceroso e para as nossas doenças o único lenitivo já foi embora há muito tempo. Escapou. Passou.
Enquanto o amor não passa, outro também não vem. E o tempo nos desrespeita carregando grandes momentos. Muitos desperdícios.
Enquanto o amor não passa é melhor o recolhimento. A solidão. Talvez assim possamos entender integralmente o que houve e digerir nossos pedaços, grão por grão, lágrima por lágrima, num banquete solitário cujo único convidado é o nosso coração.
Enquanto o amor não passa... não ouça, não fale. Tão somente sinta saudade. Um dia, ela também passa.
Cláudia Villela de Andrade
07 agosto, 2007
Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros

Site do movimento.
Comunidade no orkut.
Vídeo no YouTube.
Se você cansou...participe!
01 agosto, 2007
Weird Al Yankovic

Um dos maiores sucessos da indústria musical dos últimos tempos, a música “You’re Beautiful”, de James Blunt, também virou paródia nas mãos de Weird Al - “You’re Pitiful” (algo como “Você é Desprezível”) que está se tornando uma verdadeira febre na Internet. Weird Al disponibilizou gratuitamente a música em “homenagem” a James Blunt em seu site oficial, no endereço www.weirdal.com.
Mesmo se você não agüenta mais ouvir a versão original, vale a pena baixar a paródia.Segue a letra abaixo:
You're Pitiful
My life is brilliant
[What, was I too early -
Oh, sorry, should I -
Do you want to start over, or -
Keep going - okay... now, now?]
My life is brilliant
Your life's a joke
You're just pathetic
You're always broke
Your homemade Star Trek uniform
Really ain't impressin' me
You're sufferin' from delusions of adequacy
You're pitiful
You're pitiful
You're pitiful, it's true
Never had a date
That you couldn't inflate
And you smell repulsive, too
What a bummer bein' you
Well you just can't dance
And forget romance
Everybody you know still calls ya
Farty pants
But you'll always have a job
Well, I mean...
As long as you still can work that Slurpie machine
You're pitiful
You're pitiful
You're pitiful, it's true
You're half undressed
Eating chips off your chest
While you're playin' Halo 2
No one's classier than you
La-la-la-la
La-la-la-la
La-la-la-la loser
You're pitiful
You're pitiful
You're pitiful, it's true
Your dog would much rather
Play fetch by itself
You still live with your mom and you're 42
Guess you'll never grow a clue
Well, it just sucks to be you
Enjoy!
Assinar:
Postagens (Atom)